terça-feira, 6 de maio de 2014

As portas do infinito




Bocas que se abrem para o infinito.
Que abrem portas. Muitas portas.
Que abrem caminhos a lugares inefáveis
Que abrem o que não se pode fechar

Bocas que se sugam
Que não falam, mas gritam
Que mordem sem ter dentes 
Que deglutem o que não é digerido

Oh! boca linda bacante.
Trombeta de sinfonias inebriantes
Dona de lábios libertos

Portas que abrem prisões
Portas para infinitos segundos
Portas que fecham segredos imundos.

Diego Mendes

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