Bocas que se abrem para o
infinito.
Que abrem portas. Muitas
portas.
Que abrem caminhos a
lugares inefáveis
Que abrem o que não se
pode fechar
Bocas que se sugam
Que não falam, mas gritam
Que
mordem sem ter dentes
Que deglutem o que não é
digerido
Oh! boca linda bacante.
Trombeta de sinfonias
inebriantes
Dona de lábios libertos
Portas que abrem prisões
Portas para infinitos
segundos
Portas que fecham segredos
imundos.
Diego
Mendes
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