terça-feira, 6 de maio de 2014

As portas do infinito




Bocas que se abrem para o infinito.
Que abrem portas. Muitas portas.
Que abrem caminhos a lugares inefáveis
Que abrem o que não se pode fechar

Bocas que se sugam
Que não falam, mas gritam
Que mordem sem ter dentes 
Que deglutem o que não é digerido

Oh! boca linda bacante.
Trombeta de sinfonias inebriantes
Dona de lábios libertos

Portas que abrem prisões
Portas para infinitos segundos
Portas que fecham segredos imundos.

Diego Mendes

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Para aonde ir...




Devia ir aonde minha alma apontasse?
Devia ir aonde meu sonho me levasse?
Devia ir aonde tua vontade me mandasse?

                            Devia ir?


No teu colo é onde quero estar.
No teu calor é onde sinto ar.
No teu andar é onde quero andar.

Na tua vida
Devia estar.

Se estou onde não estou,
Se vivo onde não vivo,
Se tenho o que não tens,

Seria eu?